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sábado, 7 de julho de 2012

[RESENHA] Em Chamas — Suzanne Collins


Olá!
Crítica política, reality show, corrupção, amor e reviravoltas surpreendentes.
Sim, porqueiros, estão de volta os Jogos Vorazes!

~~x~~
 
Título Original: “Catching Fire”

Título no Brasil: “Em Chamas”

Autora: Suzanne Collins
Editora: Rocco Jovens Leitores
Ano da publicação original: 2009
Gênero: Rebeliões/Programa de Televisão/Relações Humanas/Ficção Científica Norte-Americana
Nº de páginas: 413
Nota: 4,5 oincs (ótimo)



O improvável aconteceu: a última edição dos Jogos Vorazes teve dois vencedores, Peeta Mellark e Katniss Everdeen. Um punhado de amoras começou a incitar a população de Panem contra a irascível Capital, mas o presidente Coriolanus Snow tem planos para impedir que a ordem seja rompida.
Enquanto Katniss e Peeta precisam continuar com o teatro de casal apaixonado [o que faz os dois desconfiaram cada dia mais que esse amor seja real], os eventos e o poder podem obrigá-los a voltar para a Cornucópia.
Mas isso não seria contra todas as regras dos Jogos?

Quando Jogos Vorazes termina, ficamos com aquela sensação de fim de livro “terminou, mas podia ter uma continuação”, e tem!
Suzanne Collins trama uma história mais visceral do que a anterior [o que é meio impossível se comparada à sequência de inanição de Katniss no começo do 1º livro] e continua com as reviravoltas características da trilogia.
O começo é tão maçante quanto JV [não me batam], mas após o castigo de Gale tudo retoma o velho ritmo incontrolável e a dúvida de Katniss se torna a nossa própria dúvida “amo Peeta, que perdeu uma perna por mim? Ou amo Gale, que conheço desde os tempos de vacas magras?”.
Só que a trilogia Jogos Vorazes é muito mais profunda e filosófica do que uma dúvida amorosa. Temos crítica política, corrupção, jogos de poder, traição e uma trama que só é visível [e notamos o quanto fomos manipulados] no ultimo capítulo. Há elementos que fazem a história da senhora Collins ser tão mágica quanto Harry Potter e tão magnífica quando Fronteiras do Universo; são fatores que apenas o leitor consegue definir, pois qualquer adjetivo é pouco perto do que a trilogia de Collins nos proporciona.
Não é apenas mais uma história dita “viciante”, são três livros que, juntos, formam uma trama em constante movimento, mesmo quando parada. Pois é, só lendo para entender, hahaha.
Claro que nenhuma trama é tão mortal que não possa ter espaço para romances e dúvidas existenciais. Eu sempre fui do time dos que torcem para Peeta Mellark conseguir ficar com Katniss. E a cena do piquenique no alto dum prédio na Capital é a minha cena de romance preferida.
Haymitch, bêbado e sempre com os seus próprios planos; Effie, eficiente, mas à serviço do show biz; e novos personagens que conquistam nossos sentimentos [bons e ruins] logo que aparecem.
Destaco Joahnna Mason e Finnik Odair, que em minha opinião é, a personagem perfeita para Matthew Mcconaughey.
Uma leitura que não é apenas um passatempo, mas uma lição de vida.
Tic-tac. Tic-tac. Tic-tac.
Que os Jogos recomecem!

~~x~~

Resenha de Jogos Vorazes.
Resenha de A Esperança

Logo teremos as de O Prisioneiro de Azkaban e O Cálice de Fogo.

Bem, é isso!
Sigam-me os bons: @drigodl.

até...

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